Clube pagará R$ 2 milhões por mês diretamente aos bancos
Grêmio toma precauções para efetivar compra da Arena | Foto: Drone Service / CP Memória
Evoluiu mais um pouco. O Grêmio, no entanto, ainda não pode celebrar efetivamente a compra da gestão da Arena. O clube toma todas as precauções possíveis para se resguardar, principalmente por se envolver em uma negociação com uma empresa em recuperação judicial, a OAS.
“Avançou mais um pouco, mas não o suficiente para dizer que terminou. Não finalizamos todos os temas que temos para tratar. O que posso dizer é que o assunto é irreversível. É só uma questão de tempo”, destacou o presidente Romildo Bolzan Júnior no estádio Orlando Scarpelli, pouco antes de se iniciar o confronto com o Figueirense.
No encontro convocado pelos três bancos que forneceram o financiamento do BNDES para a construção do estádio — Banco do Brasil, Santander e Banrisul —, ontem, em São Paulo, o Tricolor foi representado pelo advogados da Quantitas, empresa que foi contratada para prestar assessoria nas tratativas. Novas reuniões serão realizadas na próxima semana, ainda sem um dia marcado. A expectativa dos dirigentes é anunciar a compra no aniversário do clube, em 15 de setembro.
A base do acordo está concluída. O Grêmio pagará R$ 2 milhões por mês diretamente aos bancos. Esta é a principal mudança em relação ao início das tratativas, quando o dinheiro seria repassado à OAS, até que a companhia se tornou alvo da Operação Lava Jato. A empreiteira agora sairá completamente de cena. Como a parcela do financiamento hoje é maior — em setembro será de cerca de R$ 3,7 milhões —, o prazo para a quitação será estendido. Após a conclusão, a mensalidade cai para R$ 1,5 milhão e vai para as contas da OAS. O pagamento será finalizado em 2032.
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