Apelidado de "Neymar do Nordeste", o avante ganha esse status por uma teoria do comandante, que o coloca à frente de Daniel, outro nome recém-contratado que luta pelo posto. "Gosto de trabalhar com atletas que tenham uma boa experiência de jogo, ao menos 150 partidas como profissional", afirmou o colombiano, logo após o empate diante do Joinville, na última quarta.
Com passagens por Náutico, Botafogo e Vitória, Rogério, que assinou contrato até 1º de setembro de 2018, tem bagagem bem maior que a do concorrente novato, que surgiu como profissional também no clube carioca, em 2013, mas acabou ficando parado por quase um ano devido a uma lesão no joelho direito. Seus números não ultrapassam os 30 duelos no time principal do alvinegro, enquanto os de Rogério já batem mais de 160 em competições oficiais.
Outros nomes que estão vivos na briga, João Paulo e Centurión pecam pelo mau desempenho recente, tanto em treinos quanto em jogos. Enquanto o garoto de 18 anos é cobrado por ser um atacante que "não sabe cabecear", na opinião de Osorio, o argentino decepciona pelas fracas participações nos treinamentos.
Enquanto isso, o "Neymar do Nordeste", que não gosta do apelido, impressiona alguns companheiros pela boa movimentação. "Ele não gosta muito que o chame de Neymar. Diz que é o Rogério, que vai construir sua história. Mas ele faz uns lances de habilidade no treino que não tem como não comparar", avaliou o zagueiro Lyanco. "Acho que ele vai dar bastante alegria para a gente", completou.
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