José Durães, eleito sexta-feira passada como novo presidente da direção do Sport Clube Vianense, acaba de renunciar ao cargo “face aos recentes acontecimentos e por não estar reunido o apoio inequívoco dos associados” do clube centenário.
“Quero agradecer publicamente através deste comunicado os votos dos sócios que acreditaram no projeto da minha lista”, diz José Durães em nota enviada ao final do dia de quarta-feira a Record.
José Durães adiantou “lamentar” que o sufrágio realizado no passado dia 28 de agosto “tenha sido orquestrado por pessoas que não querem o bem do clube, e apenas zelam pelos seus interesses pessoais, e ambições mesquinhas”.
O único candidato concorrente ao ato eleitoral do centenário clube de Viana do Castelo, atualmente a disputar o Campeonato Nacional de Seniores, adiantou que “na noite anterior às eleições dois membros da sua candidatura foram alvo de repetidas ameaças telefónicas”.
“Não foram nem duas nem três chamadas, foram mais de uma centena”, sustentou.
José Durães lamentou a situação que considera "deplorável, que fere de morte o quadro democrático porque tanto lutamos no Sport Clube Vianense", frisou.
“As pessoas deviam e podiam ter a coragem de constituir uma lista e por meios dignos candidatar-se às eleições do Sport Clube Vianense e não o fizeram, preferindo ver o clube afundado numa grave crise, num vazio que só irá agravar ainda mais a sua situação financeira com naturais consequências desportivas.”, sublinhou.
José Durães assegurou que não é por falta de apoio financeiro que não assume o cargo, uma vez que “já tinha cerca de 75 mil euros em dinheiro garantidos, nem por receio da providência cautelar movida pelo sócio César Boaventura na segunda-feira passada.
“Se assumisse sabia bem que a providência cautelar ia cair por terra, e o pseudosócio e pseudoempresário, tinha que avançar com a ação principal o que ira levar a novas eleições”, sustentou.
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