quarta-feira, 19 de agosto de 2015

São Paulo leva calote e decide acabar com time de futebol feminino

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Equipe havia sido montada em abril, depois de 15 anos de ausência (São Paulo/Divulgação)
O São Paulo decidiu fechar seu time de futebol feminino quatro meses após lançá-lo. As atletas, que estão a uma vitória da final do Campeonato Paulista, já foram avisadas. 
A culpa, de acordo com o Tricolor, é da Capes, empresa que bancaria os custos. “Ela pagou o primeiro mês e, depois, largou. Aí, o São Paulo teve de assumir os salários”, diz Chapecó, diretor de esportes amadores do São Paulo. “Já pagamos três meses e iremos até o fim do Paulista. A partir daí, o time deixa de existir. Já abrimos mão até de jogar o Brasileiro.”
A folha do time é de R$ 120 mil por mês — o prejuízo já chegou a R$ 360 mil. “Agora, vamos cobrar na Justiça esse ressarcimento. Infelizmente, fomos enganados.”
O Tricolor ainda tinha duas outras parcerias com a empresa, nos times de vôlei e futsal, ambos masculinos. “Se não acharmos um parceiro, o vôlei também acabará”, explica Chapecó, revelando que os gastos com a equipe são de R$ 100 mil mensais. Já o futsal está garantido, pois a Capes era só mais uma das patrocinadoras. 
Representante da Capes, Querubim admite as pendências, mas promete quitá-las. “Tivemos contratempos, mas vou dar um jeito de pagar tudo que devo ao São Paulo”, assegura.
Estelionato? Além de cobrar aproximadamente R$ 400 mil, o Tricolor exigirá da Capes reparação por danos morais e a acusará de estelionato: “Eles nos deram quatro cheques de uma conta encerrada”, acusa Chapecó, diretor de esportes amadores.
De acordo com Chapecó, Rogério Ceni também foi uma das vítimas da Capes. O goleiro são-paulino faria uma palestra para a empresa.

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