O clima no vestiário do Atlético-MG depois da partida contra a Chapecoense era de revolta. Os jogadores entendem que pela segunda vez consecutiva a equipe foi bastante prejudicada no Campeonato Brasileiro. Se contra o Grêmio o árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva não marcou pênalti numa bola cortada pelo zagueiro Erazo com a mão, dessa vez a bronca é contra todo o trio de arbitragem.
A primeira reclamação é sobre a expulsão de Leonardo Silva, aos 36 minutos do primeiro tempo. O capitão do Atlético derrubou Ananias na entrada da área, mas o árbitro Marcos Andre Gomes da Penha entendeu que era chance clara de gol, mesmo com Jemerson já presente na cobertura.
No segundo tempo, depois de conseguir empatar a partida, mesmo com um jogador a menos, o Atlético se queixou de outro lance. O lateral Apodi levou a bola com a mão e marcou o gol da vitória da Chapecoense, em que pese a lentidão de Pedro Botelho. Lances que geraram revolta dos jogadores, que inclusive cercaram o árbitro depois da partida.
Na saída de campo, o volante Rafael Carioca não mediu palavras para descrever o terceiro jogo seguido sem triunfo do Atlético. "Não estamos jogando bem? O que fizeram hoje com a gente foi furto. O Atlético mostrou que é forte, jogamos bem, mesmo com um jogador a menos conseguimos impor nosso ritmo. No segundo gol uma mão que ele não deu e mais uma vez fomos prejudicados".
Se Rafael Carioca classificou o desempenho do trio de arbitragem como furto, Marcos Rocha também não alivou. O lateral direito do Atlético disse que deixou o campo envergonhado pelo o que aconteceu lá dentro.
"Estamos lutando, tentando sair dessa adversidade, mas fica difícil. Com um a menos e sempre na dúvida para equipe adversária. Vamos questionar com respeito e ele já vem com agressividade, dando amarelo. Ultimamente estamos sentido vergonha".
Fonte: UOL Esporte
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