Time termina metade da competição no G-4 sob o comando de Enderson, que só repetiu escalação três vezes. Veja qual foi a trajetória da equipe posição por posição
O Fluminense conseguiu terminar o primeiro turno do Campeonato Brasileiro no G-4, em quarto lugar, com 33 pontos. Nesse tempo, as equipes disputaram 19 jogos. No Tricolor, Enderson Moreira assumiu o comando doTIME na terceira rodada, diante do Corinthians. Nas duas anteriores, Ricardo Drubscky esteve à frente do grupo. De cara, o novo treinador fez mudanças no esquema tático. O trio de meio de campo formado por Wagner, Vinícius e Gerson pareceu dar certo. Foram seis jogos com essa formação, e a presença de Fred no ataque.
AsVEZES que Enderson conseguiu repetir uma escalação completa, porém, foram apenas três, contra Corinthians, Flamengo e Sport. Contra o rival carioca, a única vez em que o Fluminense marcou mais de dois gols em uma partida - o placar foi 3 a 2 -, a atuação mostrou boa articulação e entrosamento de Vinícius, Gerson e Fred, que marcou dois gols e se tornou o maior artilheiro do Campeonato Brasileiro de pontos corridos - na ocasião com 107 gols -, superando Paulo Baier.
Como todo elenco, o do Tricolor sofreu mudanças. Dois jogadores deixaram a equipe: o atacante Kenedy, que só jogou a partida da estreia, contra o Joinville, foi vendido a um fundo de investimentos que o repassou ao Chelsea, antes da nona rodada. Anteriormente, ele não pôde jogar porque se recuperava de uma apendicite. Além dele, Wagner, importante para o esquema de Enderson, foi liberado para aceitar proposta do Tianjin Teda, da China. Já não atuou na 11ª rodada.
Junto a isso, chegaram as lesões. A mais grave foi a de Giovanni, que rompeu o ligamento cruzado do joelho direito contra o Vasco, na 14ª rodada, e só retorna aos gramados ano que vem. O problema de Vinícius também foi lamentado pela torcida. O meia vinha fazendo boas partidas e havia marcado três gols antes de fraturar o pé esquerdo na vitória heroica sobre o Goiás, de virada, no Serra Dourada, nona rodada. Fred, ausência bastante sentida pelo Flu, desfalcou a equipe cincoVEZES, por dores musculares e pubalgia.
Agora o momento é de reformulação da equipe. As contratações de Ronaldinho Gaúcho, Osvaldo e Wellington Paulista, e a volta de Cícero, que estava emprestado ao Al Gharafa, do Catar, badalaram as Laranjeiras. Em campo, o entrosamento ainda não é o desejado, mas, após a vitória por 2 a 1 sobre o Figueirense, Enderson acredita que o time ficará mais compacto. E que R10, dono de atuação apagada no último domingo, evoluirá em prol da equipe. A próxima partida do Fluminense pelo Brasileirão é domingo, contra o Joinville, em Santa Catarina, às 16h (de Brasília). Quinta-feira, no Maracanã, às 19h (de Brasília), o Tricolor enfrenta o Paysandu pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
GOLEIROS
Diego Cavalieri é o dono absoluto da posição. Jogou 18 partidas consecutivas do primeiro turno. Contra o Internacional, recebeu o terceiro cartão amarelo e cumpriu suspensão diante do Figueirense. O escolhido para assumir a meta foi Kléver, que pouco foi exigido durante a vitória por 2 a 1.
Cavalieri é o dono absoluto da meta tricolor (Foto: Nelson Perez/Fluminense FC)
LATERAIS
A lateral direita era de Wellington Silva sob o comando de Drubscky, nas duas primeiras rodadas. Quando Enderson assumiu, colocou Renato na vaga. Cinco partidas foi o tempo que Wellington levou para reconquistar a confiança do treinador. Voltou contra a Ponte Preta e marcou um gol na vitória por 2 a 0, na oitava rodada. Desde então, não saiu mais. Renato entrou em três ocasiões. Em uma delas, foi crucial. Cruzou com precisão a bola que originou o gol de cabeça de Fred, nos acréscimos, no triunfo por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, na Arena da Baixada. Na esquerda, Giovanni cumpria a função sem problemas. Contra o Vasco, na 14ª rodada, sofreu uma grave lesão, que o afastará dos gramados até a próxima temporada. Breno Lopes - que fraturou o nariz recentemente - é o substituto da posição, mas Gustavo Scarpa já assumiu o lugar algumasVEZES. Victor Oliveira também chegou a jogar na esquerda, contra o Cruzeiro, na 12ª rodada.
Wellington Silva teve que reconquistar a confiança de Enderson (Foto: ANDRÉ MOURÃO - Agência Estado)
ZAGUEIROS
Os quatro zagueiros mais utilizados parecem agradar o técnico Enderson Moreira: Gum, Antônio Carlos, Marlon e Henrique. Os dois primeiros foram titulares juntos em 12 partidas. Para a estreia de Ronaldinho Gaúcho, contra o Grêmio, na 16ª rodada, o treinador resolveu mudar a dupla. Henrique e Marlon entraram - atuaram juntos em quatro jogos. O mais jovem foi convocado para a seleção brasileira olímpica e vai desfalcar o Flu em três confrontos no returno: Corinthians, Flamengo e Coritiba. Artur está no elenco, mas ainda não teve oportunidade de estrear. Victor Oliveira já entrou durante uma partida e foi titular em outra, mas como lateral-esquerdo.
Marlon ganhou vaga há quatro rodadas: é o queridinho da torcida tricolor (Foto: Bruno Haddad/ Fluminense FC)
VOLANTES
O setor tem dois donos no Fluminense: Edson e Jean. Juntos, aturaram em 15 das 19 partidas. Individualmente, cada um deles disputou 17 confrontos. Na ausência de um deles, Pierre é o substituto. O ex-Galo já chegou a jogar com os dois companheiros em campo, mas atualmente esse esquema é mais difícil de acontecer. Rafinha substituiu Jean na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, na 13ª rodada.
Edson é um dos mais regulares do Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense)
MEIAS
O trio que servia Fred e deu certo nas primeiras rodadas do Brasileirão foi o formado por Wagner, Vinícius e Gerson. Eles atuaram em seis partidas, conseguindo quatro vitórias e dois empates. Com a saída de Wagner, Marcos Junior, que é atacante, mas atua no setor, ocupou a vaga. A perda de Vinícius fez com que Gustavo Scarpa também tivesse oportunidades. O trio de Scarpa, Marcos Junior e Gerson funcionou bem. Higor Leite recebeu chances ao entrar em três ocasiões. Robert já está recuperado de uma fratura no pé, mas não teve chance. As chegadas de Osvaldo, Ronaldinho Gaúcho e Cícero mudam a situação. Enderson terá agora que trabalhar o entrosamento desses atletas com os que estão no Flu desde o início da temporada e escolher as melhores opções para cada confronto.
Marcos Junior e Ronaldinho: chegada do craque é em momento de reconstrução da equipe (Foto: Ag Estado)
ATACANTES
Fred é a referência da posição. Disputou 14 das 19 partidas e é o artilheiro da equipe, com seis gols. Nas outras estava se recuperando de dores musculares e de uma pubalgia. Na ausência do capitão, Magno Alves entrou como titular em três jogos. Marcos Junior e Wellington Paulista entraram nas outras duas. A nova passagem do Magnata pelo Fluminense está apagada. O atacante entrou no decorrer de seis confrontos, além dos que iniciou, e não marcou nenhum gol. A chegada de reforços acirra a disputa pela posição. Lucas Gomes foi o jogador que mais entrou durante os duelos: 11VEZES. Não foi titular nenhuma vez. Michael, suspenso por causa do doping até o dia 31 de agosto, treina com o elenco tricolor.
Capitão e referência, Fred marcou seis gols neste Campeonato Brasileiro (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
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